quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Feliz Olhar Novo

"O grande barato da vida é olhar para trás e sentir orgulho da sua história.
O grande lance é viver cada momento como se a receita de felicidade fosse o AQUI e o AGORA.

Claro que a vida prega peças. É lógico que, por vezes, o pneu fura, chove demais..., mas, pensa só: tem graça viver sem rir de gargalhar pelo menos uma vez ao dia? Tem sentido ficar chateado durante o dia todo por causa de uma discussão na ida pro trabalho?

Quero viver bem! Este ano que passou foi um ano cheio. Foi cheio de coisas boas e realizações, mas também cheio de problemas e desilusões. Normal. As vezes a gente espera demais das pessoas. Normal. A grana que não veio, o amigo que decepcionou, o amor que acabou. Normal.
O ano que vai entrar vai ser diferente. Muda o ano, mas o homem é cheio de imperfeições, a natureza tem sua personalidade que nem sempre é a que a gente deseja, mas e aí? Fazer o quê? Acabar com o seu dia? Com seu bom humor? Com sua esperança?

O que desejo para todos é sabedoria! E que todos saibamos transformar tudo em boa experiência! Que todos consigamos perdoar o desconhecido, o mal educado. Ele passou na sua vida. Não pode ser responsável por um dia ruim... Entender o amigo que não merece nossa melhor parte. Se ele decepcionou, passe-o para a categoria 3. Ou mude-o de classe, transforme-o em colega. Além do mais, a gente, provavelmente, também já decepcionou alguém.

O nosso desejo não se realizou? Beleza, não estava na hora, não deveria ser a melhor coisa pra esse momento (me lembro sempre de um lance que eu adoro):
CUIDADO COM SEUS DESEJOS, ELES PODEM SE TORNAR REALIDADE.

Chorar de dor, de solidão, de tristeza, faz parte do ser humano. Não adianta lutar contra isso. Mas se a gente se entende e permite olhar o outro e o mundo com generosidade, as coisas ficam bem diferentes.

Desejo para todo mundo esse olhar especial.

O ano que vai entrar pode ser um ano especial, muito legal, se entendermos nossas fragilidades e egoísmos e dermos a volta nisso. Somos fracos, mas podemos melhorar. Somos egoístas, mas podemos entender o outro. O ano que vai entrar pode ser o bicho, o máximo, maravilhoso, lindo, espetacular... ou... Pode ser puro orgulho! Depende de mim, de você! Pode ser. E que seja!!!

Feliz olhar novo!!! Que o ano que se inicia seja do tamanho que você fizer.

Que a virada do ano não seja somente uma data, mas um momento para repensarmos tudo o que fizemos e que desejamos, afinal sonhos e desejos podem se tornar realidade somente se fizermos jus e acreditarmos neles!"

Carlos Drummond de Andrade

Então, é isso...
Carpe Diem!!
Bjos.

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Recomeço?

Sei lá, quase nunca me sinto bem nessa época do ano...
O fim de ano, Natal, Ano Novo, isso existe?
A vida não pára e recomeça, ela continua, não sofre inferências das palavras ditas nessa época.
A vida é contínua, se eu tiver dívida dia 31/12 ela ainda estará lá no dia 01/01... Então o ano é novo? Sei não...
Outra coisa, existem pessoas que nem olham para você todo o ano, falam calúnias de ti mas chega essa época e aí... tudo muda, falam coisas como viveste num pedestal, beijos e abraços, desejos de boa sorte... mas essa época passa, voltam a mesma atitude de antes... O que é isto? Para mim, hipocrisia!
Se eu não gosto de você por todos os outros dias, hoje digo que te amo e amanhã volto a não gostar de ti, isso é o quê? HIPÓCRISIA!
Eu sei que, se alguem ler estas linhas logo pensará que sou uma pessoa armagurada, que cobra muito da vida e dos outros...
Para estes digo uma coisa, não sou assim... Sou extremamente feliz, percebo e compreendo a imperfeição do ser humano, só não aceito algumas atitudes e não compartilho de alguns ritos que, para mim, são falidos.

Então a todos, felicidades, hoje e sempre!!!!!!

Carpe Diem!!!!
Beijos.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Pitty



A letra dessa música mostra como perdemos momentos e pessoas em nossa vida por não querermos olhar pro lado e perceber as oportunidades que se abrem para nós...
Adoro essa música...

Carpe Diem!
Bjos.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Mudanças

E tudo mudou...

O rouge virou blush

O pó-de-arroz virou pó-compacto

O brilho virou gloss

O rímel virou máscara incolor

A Lycra virou stretch

Anabela virou plataforma

O corpete virou porta-seios

Que virou sutiã

Que virou lib, Que virou silicone

A peruca virou aplique, interlace, megahair, alongamento

A escova virou chapinha

'Problemas de moça' viraram TPM

Confete virou MM

A crise de nervos virou estresse

A chita virou viscose.

A purpurina virou gliter

A brilhantina virou musse

Os halteres viraram bomba

A ergométrica virou spinning

A tanga virou fio dental

E o fio dental virou anti-séptico bucal

Ninguém mais vê...

Ping-Pong virou Babaloo

O a-la-carte virou self-service

A tristeza, depressão

O espaguete virou Miojo pronto

A paquera virou pegação

A gafieira virou dança de salão

O que era praça virou shopping

A areia virou ringue

A caneta virou teclado

O long play virou CD

A fita de vídeo é DVD

O CD já é MP3

É um filho onde éramos seis

O álbum de fotos agora é mostrado por email

O namoro agora é virtual

A cantada virou torpedo

E do 'não' não se tem medo

O break virou street

O samba, pagode

O carnaval de rua virou Sapucaí

O folclore brasileiro, halloween

O piano agora é teclado, também

O forró de sanfona ficou eletrônico

Fortificante não é mais Biotônico

Bicicleta virou Bis

Polícia e ladrão virou Counter Strike

Folhetins são novelas de TV

Fauna e flora a desaparecer

Lobato virou Paulo Coelho

Caetano virou um chato

Chico sumiu da FM e TV

Baby se converteu

RPM desapareceu

Elis ressuscitou em Maria Rita ?

Gal virou fênix

Raul e Renato,

Cássia e Cazuza,

Lennon e Elvis,

Todos anjos

Agora só tocam lira...

A AIDS virou gripe

A bala antes encontrada agora é perdida

A violência esta coisa maldita!

A maconha é calmante

O professor é agora o facilitador

As lições já não importam mais

A guerra superou a paz

E a sociedade ficou incapaz...

... De tudo.

Inclusive de notar essas diferenças.

(Luiz Fernando Veríssimo)


Reflitamos, apenas um pouco, não custa nada... aliás custa, uma mudança de atitude.


Carpe Diem!

Bjos.

Pertencer

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Um amigo meu, médico, assegurou-me que desde o berço a criança sente o ambiente, a criança quer: nela o ser humano, no berço mesmo, já começou.
Tenho certeza de que no berço a minha primeira vontade foi a de pertencer. Por motivos que aqui não importam, eu de algum modo devia estar sentindo que não pertencia a nada e a ninguém. Nasci de graça.
Se no berço experimentei esta fome humana, ela continua a me acompanhar pela vida afora, como se fosse um destino. A ponto de meu coração se contrair de inveja e desejo quando vejo uma freira: ela pertence a Deus.
Exatamente porque é tão forte em mim a fome de me dar a algo ou a alguém, é que me tornei bastante arisca: tenho medo de revelar de quanto preciso e de como sou pobre. Sou, sim. Muito pobre. Só tenho um corpo e uma alma. E preciso de mais do que isso.
Com o tempo, sobretudo os últimos anos, perdi o jeito de ser gente. Não sei mais como se é. E uma espécie toda nova de "solidão de não pertencer" começou a me invadir como heras num muro.
Se meu desejo mais antigo é o de pertencer, por que então nunca fiz parte de clubes ou de associações? Porque não é isso que eu chamo de pertencer. O que eu queria, e não posso, é por exemplo que tudo o que me viesse de bom de dentro de mim eu pudesse dar àquilo que eu pertenço. Mesmo minhas alegrias, como são solitárias às vezes. E uma alegria solitária pode se tornar patética. É como ficar com um presente todo embrulhado em papel enfeitado de presente nas mãos - e não ter a quem dizer: tome, é seu, abra-o! Não querendo me ver em situações patéticas e, por uma espécie de contenção, evitando o tom de tragédia, raramente embrulho com papel de presente os meus sentimentos.
Pertencer não vem apenas de ser fraca e precisar unir-se a algo ou a alguém mais forte. Muitas vezes a vontade intensa de pertencer vem em mim de minha própria força - eu quero pertencer para que minha força não seja inútil e fortifique uma pessoa ou uma coisa.
Quase consigo me visualizar no berço, quase consigo reproduzir em mim a vaga e no entanto premente sensação de precisar pertencer. Por motivos que nem minha mãe nem meu pai podiam controlar, eu nasci e fiquei apenas: nascida.
No entanto fui preparada para ser dada à luz de um modo tão bonito. Minha mãe já estava doente, e, por uma superstição bastante espalhada, acreditava-se que ter um filho curava uma mulher de uma doença. Então fui deliberadamente criada: com amor e esperança. Só que não curei minha mãe. E sinto até hoje essa carga de culpa: fizeram-me para uma missão determinada e eu falhei. Como se contassem comigo nas trincheiras de uma guerra e eu tivesse desertado. Sei que meus pais me perdoaram por eu ter nascido em vão e tê-los traído na grande esperança.
Mas eu, eu não me perdôo. Quereria que simplesmente se tivesse feito um milagre: eu nascer e curar minha mãe. Então, sim: eu teria pertencido a meu pai e a minha mãe. Eu nem podia confiar a alguém essa espécie de solidão de não pertencer porque, como desertor, eu tinha o segredo da fuga que por vergonha não podia ser conhecido.
A vida me fez de vez em quando pertencer, como se fosse para me dar a medida do que eu perco não pertencendo. E então eu soube: pertencer é viver. Experimentei-o com a sede de quem está no deserto e bebe sôfrego os últimos goles de água de um cantil. E depois a sede volta e é no deserto mesmo que caminho!


Clarice Lispector


Sem comentários! O texto próprio se revela.


Carpe Diem!

Bjos

domingo, 13 de dezembro de 2009

Há momentos...


Há momentos na vida em que sentimos tanto
a falta de alguém que o que mais queremos
é tirar esta pessoa de nossos sonhos
e abraçá-la.

Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
porque você possui apenas uma vida
e nela só se tem uma chance
de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes
não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor
das oportunidades que aparecem
em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem
a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante
é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida
quando perdoar os erros
e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar
duram uma eternidade.
A vida não é de se brincar
porque um belo dia se morre.

Clarice Lispector

O texto se define por si só.

Carpe Diem!
Bjos.

Definitivo


Definitivo, como tudo o que é simples.
Nossa dor não advém das coisas vividas,
mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê?
Porque automaticamente esquecemos
o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções
irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado
do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de ter
tido junto e não tivemos,por todos os shows e livros e silêncios que
gostaríamos de ter compartilhado,
e não compartilhamos.
Por todos os beijos cancelados, pela eternidade.

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas
as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um
amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os
momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas
angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo
confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam,
todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor?
O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma
pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez
companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido?
A resposta é simples como um
verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!!!
A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida
está no amor que não damos, nas forças que não usamos,
na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do
sofrimento,perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.
O sofrimento é opcional...

Carlos Drummond de Andrade


Nota:
Nossa!!!! Adoro esse texto de Drummond, é simplesmente PERFEITO!!!
Realmente, se atentássemos para o que vivemos no presente, danto a real importancia que é necessária até nas pequenas coisas que acontessem conosco seria diminuido o nosso sofrimento.
Ao olhar para trás, ficariámos felizes por momentos vividos intensamente, por sonhos realizados, por pessoas maravilhoss que cruzaram o nosso caminho...
Teríamos, sem dúvida, a dor da partida, da perda, lágrima derramada, adeus, silêncio... mas todos esses momentos comporiam o teatro de nossa vida vivida de forma plena.

Carpe Diem!!!
Bjos.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Amigos e Milagres


Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um do outro há de se lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro...

Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente
Toda vez de forma diferente,
Sendo o único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.

Há duas formas de viver sua vida:
Uma é acreditar que não existe milagre.
A outra é acreditar que todas as coisas são um milagre!


Autor: Albert Einstein

FRAGMENTO DO ETERNO


Em meio ao tumulto
um manso olhar se aproxima.
Uma só voz quase inaudível
esforça-se por ser ouvida…
A entropia parece contaminar
toda sensatez, até mesmo a dos mais sensatos.
No entanto, persiste a mansidão
naquele olhar tranquilo,
daquela voz que não se altera.
Nada que possa mudar as estatísticas,
nada que será manchete nos jornais, amanhã.
Mas, o Universo, com seus mágicos receptores
há de captar esse silêncio expressivo
e a mútua compreensão que se instalou
entre seres que se percebem, inteiros.
No mundo fragmentado e transitório das informações
momentos como este passarão…
Idéias transformam-se, vozes diluem-se a cada segundo…
no entanto, ao menos um fragmento do que é eterno,
desprende-se e, retorna às suas origens.
E, a esperança de um dia reencontrá-lo,
dá todo significado à existência…

Não conheço o autor...

Sabe, derramei uma única lágrima solitária (redundante, eu sei) ao ler estas linhas. Apaixonei-me pela veracidade das palavras, tocou-me profundadente...
Espero que toquem a vocês tambem.

Carpe Diem!
Beijos.

Sei lá se voltei...

Olha eu aqui mais uma vez....
Depois de muito, mas muito tempo mesmo lembrei-me do blog.
Sabe, uma letargia apossou-se de mim, num momento em que me faltavam forças para lutar.
Foi uma guerra difícil de ser vencida, nem se se a venci ainda...
Mas o estar aqui, escrevendo estas poucas linhas já é motivo de grande alegria, pelo menos uma batalha ganha entr as muitas travadas.
Aos poucos recupero-me, recomponho-me, recolho-me...
Aos poucos obtenho forças...
Por isso, sei lá se voltei, mas estou aqui agora.
Não postarei nada meu além deste texto por enquanto...
Ainda não estou tão bem assim, mas postarei textos que me tocam...
Boa luta nesta guerra que se chama vida para nós!

Carpe Diem!
Beijos.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Vinicius



Amo vinicius de Moraes... Ele foi o meu primeiro, mais profundo e viceral amor...
Amei-o antes como o amo agora... de forma simples, singela, infantil...
Amo-o pelo que ele foi, pelo que deixou, pelo que escreveu, pelo que cantou...
Suas palavras prescurtam meu ser e me revelam...
Uma dessas é o poema "Ternura", me toca profundamente...

Diz assim:

"Eu te peço perdão por te amar de repente Embora o meu amor seja uma velha canção nos teus ouvidos Das horas que passei à sombra dos teus gestos Bebendo em tua boca o perfume dos sorrisos Das noites que vivi acalentando Pela graça indizível dos teus passos eternamente fugindo Trago a doçura dos que aceitam melancolicamente. E posso te dizer que o grande afeto que te deixo Não traz o exaspero das lágrimas nem a fascinação das promessas Nem as misteriosas palavras dos véus da alma... É um sossego, uma unção, um transbordamento de carícias E só te pede que te repouses quieta, muito quieta E deixes que as mãos cálidas da noite encontrem sem fatalidade o olhar estático da aurora."

Palavras lindas não é? Só poderia ser do meu poeta, Vinicius de Moraes!

domingo, 28 de junho de 2009

Vida Efêmera

Faz tempo que não escrevo... ando sem motivação...
Não digo o não escrever no blog, mas sim o não escrever todas as linhas que antes surgiam.
Hoje percebi como a vida é efêmera, curta...
E como não a vivemos plenamente, não apreciamos como deviamos os pequenos momentos cotidianos das nossas vidas.
Hoje uma das pessoas mais importantes da minha vida morreu, me deixou...
E sinto que não disse a meu avô, o homem da minha vida, o quanto ele é importante pra mim, o quanto eu o amo, a quantidade de vezes suficientes...
Deixei sempre para amanhã, mas esse amanhã nunca chegará, ele se foi...
O meu coração sangra, dói, sofre a perda desse homem...

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Estar só e ser só...

O quão louco pode ser a vida...
Há momentos em que podemos estar no cume da montanha mais alta e não estaremos nos sentido só e outros em que no meio da multidão a angustia da solidão vem nos invadir.
Tudo depende da forma como vemos a vida.
Ser ator ou platéia...
O que escolhi pra mim?
Passei a refletir sobre isso após assistir a dois filmes, para mim, fantásticos, são eles " o leitor " e " ensaio sobre a cegueira ".
Ao escolher a platéia, assisto a minha vida sendo vivida por outros, isso pode ser mais cômodo mas não mais justo ou mais fácil, ao tentar me proteger das instabilidades da vida me privo de viver.
Porém, ao escolher ser ator, protagonista da minha vida, os obstáculos serão maiores, o sofrimento inevitável mas a alegria que terei por viver é insubistituível, impagável e imensurável.
O bom da vida é vivê-la intensamente.

Carpe diem!!!!!
Beijos.

domingo, 12 de abril de 2009

O início

Este blog tem o objetivo de não ter objetivos.
Nem eu mesmo sei o motivo de tê-lo, criado apenas o criei.
Com a mesma despretenção com que foi criado ele será mantido.
Ser pelo simples propósito de ser.
Terá pensamentos, idéias, sonhos... não apenas os meus, de alguns outros...
De quem me inspira.
É isso.
Começo.